segunda-feira, 20 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O Poder do Silêncio
Sempre
que houver silêncio à sua volta, ouça-o. Isso significa apenas
percebê-lo. Ouvir o silêncio desperta a dimensão de calma que já existe
dentro de você, porque é só através da calma que se pode perceber o
silêncio. Nesses momentos você se liberta de milhares de anos de
condicionamento humano coletivo. Qualquer barulho perturbador pode ser
tão útil quanto o silêncio. Basta abolir suas resistências interiores ao
barulho, deixando-o ser como é. Essa aceitação também leva você ao
reino da paz interior que é a calma. A calma é o lugar onde a
criatividade e as soluções dos problemas são encontradas. A calma e o
silêncio são a própria inteligência. A consciência básica da qual provêm
todas as formas de vida. A forma de vida que você pensa que é, vem
dessa consciência e é sustentada por ela. Quando você olha num estado de
calma para uma árvore ou uma pessoa, quem está olhando? É algo mais
profundo do que você. A consciência está olhando para a sua própria
criação. A Bíblia diz que Deus criou o mundo e viu que era bom. É isso
que você vê quando olha num estado de calma, sem pensar em nada.
Você precisa saber mais coisas do que já sabe? Você acha que o mundo
será salvo se tiver mais informações, se os computadores se tornarem
mais rápidos ou se forem feitas mais análises intelectuais e
científicas? O que a humanidade precisa hoje é de mais sabedoria pra
viver. A sabedoria vem da capacidade de manter a calma e o silêncio
interior. Veja e ouça apenas. Não é preciso mais nada, além disso.
Manter a calma, olhando e ouvindo, ativa a inteligência real que existe
dentro de você. Deixe que a calma interior oriente suas palavras e
ações. A maioria das pessoas passa a vida toda aprisionada nos limites
os próprios pensamentos. Nunca vai além das ideias estreitas já
fabricadas. Nunca vai além do “eu” condicionado pelo passado.
Se você consegue reconhecer, mesmo esporadicamente, que os pensamentos
que passam por sua cabeça são meros pensamentos; Se você consegue se dar
conta dos padrões que se repetem em suas ações mentais e emocionais, é
sinal de que a Consciência está emergindo. Ela é o espaço onde o
conteúdo da sua vida se desborda.
Cada pensamento quer sugar sua completa atenção. Eis um novo exercício para praticar: Não leve seus pensamentos muito a sério.
Cada pensamento quer sugar sua completa atenção. Eis um novo exercício para praticar: Não leve seus pensamentos muito a sério.
Pensar fragmenta a realidade, cortando-a em pequenos pedaços que são os
conceitos. A mente pensante é útil e poderosa, mas torna-se muito
limitador quando invade completamente sua vida, impedindo você de
perceber que a mente é apenas um pequeno aspecto da Consciência que você
é realmente.
Sempre que você mergulha em pensamentos compulsivos, está impedindo o
que existe. Você está se negando a estar onde está: Aqui. Agora.
Despertar espiritualmente é despertar do sonho do pensamento. Quando
você deixa de acreditar em tudo o que pensa, você sai do pensamento e vê
claramente que quem está pensando não é quem você é realmente.
Quando a mente fica entediada, quer satisfazer sua fome lendo um livro,
assistindo à tevê, navegando na Internet. A alternativa é aceitar o
tédio e a ansiedade e observar como é sentir-se entediado e ansioso. À
medida que você se dá conta dessa sensação, surge um espaço arejado e
uma calma em volta da sensação. O tédio, a ansiedade, a raiva, a
tristeza e o medo não são seus. Eles são estados da mente. É por isso
que vão e voltam. Nada que vai e volta é você. Estou triste. Quem
percebe isso? Estou com medo. Quem percebe isso? Você é a pessoa que
percebe isso. Você não é seus sentimentos. No estado de calma e
consciência, se você precisar da mente para um fim prático, ela estará
presente. Na verdade a mente funciona muito bem quando a inteligência
maior e real que é você se expressa através dela, como uma ferramenta.
Aprenda a sentir-se à vontade dentro do não saber. A mente teme o não
saber, mas um conhecimento mais profundo que não é baseado em qualquer
conceito vai emergir desse estado. A mente está sempre querendo
alimentar-se para continuar pensando. Ela procura alimento para sua
própria identidade, para seu sentido de ser. É assim que o ego se cria e
recria continuamente.
Você
se dá conta de que esse ego é fugaz e passageiro? Quem percebe isso? É o
Eu Sou. Esse é o seu eu mais profundo, que não tem nada a ver com o
passado e o futuro. Quando você se dá conta de que existe uma voz na sua
cabeça que pretende ser você e não pára de falar, percebe que você vem
se identificando com a corrente do pensamento. Quando percebe a
existência dessa voz, você compreende que não é essa voz, mas a pessoa
que a percebe. Ter liberdade é saber que você é a consciência por trás
dessa voz. Ao concentrar toda sua atenção ao momento presente, uma
inteligência muito superior à inteligência da mente autocentrada entra
no comando da sua vida. Sua ação presente se torna não só muito mais
eficaz como infinitamente mais satisfatória e gratificante.
Ao viver através do ego, você faz do momento presente apenas um meio
para atingir um fim. Você vive em função do futuro, mas quando atingem
seus objetivos eles não te satisfazem. Ou pelo menos não por muito
tempo. Quase todo ego tem o que podemos chamar de “identidade da
vítima”. Muitas pessoas se veem de tal forma como vítimas, que essa
imagem se torna o ponto central de seu ego. Mesmo que as mágoas sejam
muito “justas”, ao assumir a identidade de vítima, você cria uma prisão
cujas grades são feitas de formas obsessivas de pensar. Veja o que você
está fazendo com você mesmo, ou melhor: veja o que sua mente está
fazendo com você. Sinta a ligação emocional que você tem com sua
história de vítima e perceba sua compulsão de pensar e falar a respeito
dela. Ao perceber isso, a transformação e a liberdade virão.
Reclamar e reagir são as formas preferidas da mente para fortalecer o
ego. O eu autocentrado precisa do conflito para fortalecer sua
identidade. Ao lutar contra algo ou alguém, ele demonstra pra si mesmo
que “isto sou eu” e “aquilo não sou eu”. É comum que países procurem
fortalecer sua sensação de identidade coletiva colocando-se em oposição
aos seus inimigos.
A inveja é um subproduto do ego que se sente diminuído quando algo de
bom acontece com outra pessoa, ou ela possui mais, sabe mais, ou tem
mais poder do que ele. A identidade do ego depende da comparação. Ela se
agarra a qualquer coisa buscando o “mais”, e quando nada disso
funciona, a mente fortalece seu ego considerando-se “mais” injustamente
tratada pela vida, “mais” doente ou “mais” infeliz do que os outros. O
ego precisa estar em conflito com alguém ou com alguma coisa. Isso
explica por que, apesar de você querer paz, alegria e amor, não consegue
suportá-los por muito tempo. Você diz que quer ser feliz, mas está
viciado em ser infeliz. Essa infelicidade não vem dos fatos da sua vida,
mas do condicionamento da sua mente.
A culpa é outra maneira que o ego tem para criar uma identidade, mesmo que essa identidade seja negativa. O que você fez ou deixou de fazer foi uma manifestação da sua inconsciência na época, o que é natural da condição humana. Mas o ego personifica a situação e diz “Eu fiz tal coisa”, e assim cria uma imagem de si mesmo como ruim, falho e insuficiente. As palavras de Cristo: “Perdoai-os, Senhor, pois eles não sabem o que fazem” podem ser usadas em relação a você. Este exato momento, Agora, é a única coisa no mundo que não dá pra escapar. É o único fator constante na nossa vida. Se não é possível fugir do Agora, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?
A culpa é outra maneira que o ego tem para criar uma identidade, mesmo que essa identidade seja negativa. O que você fez ou deixou de fazer foi uma manifestação da sua inconsciência na época, o que é natural da condição humana. Mas o ego personifica a situação e diz “Eu fiz tal coisa”, e assim cria uma imagem de si mesmo como ruim, falho e insuficiente. As palavras de Cristo: “Perdoai-os, Senhor, pois eles não sabem o que fazem” podem ser usadas em relação a você. Este exato momento, Agora, é a única coisa no mundo que não dá pra escapar. É o único fator constante na nossa vida. Se não é possível fugir do Agora, por que não acolhê-lo e tratá-lo bem?
Concentrar sua atenção no Agora não é negar o que é necessário. É
reconhecer o que é prioritário. Mais tarde você poderá lidar mais
facilmente com o que é secundário. Concentrar-se no Agora não é dizer:
“Não vou me preocupar mais com as coisas, pois só existe o Agora”. Não é
isso. Veja o que é prioritário e faça do Agora seu amigo, e não seu
inimigo. Reconheça-o e respeite-o. Você trata o momento atual como um
obstáculo que precisa ser ultrapassado? Você considera mais importante o
momento futuro que quer atingir? A maioria das pessoas vive assim. Como
o futuro nunca chega, a não ser como presente, essa forma de viver é
inútil. Causa uma constante sensação de desconforto, tensão e
insatisfação. Não respeita a vida, que é Agora.
Sinta a vida em seu corpo. Isso enraíza você no Agora. Quando você diz
sim às coisas tal qual como são, você entra em harmonia com o poder e a
inteligência da própria vida. Só então pode se tornar agente de uma
mudança positiva no mundo. Quando você passa a dar atenção ao Agora,
cria-se um estado de alerta. É como se você acordasse de um sonho, o
sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro. É tão claro e tão
simples que não sobra lugar para inventar problemas. Só este momento,
tal qual como é.
A maioria das pessoas confunde o Agora com o que acontece no Agora. Mas
o Agora é mais profundo do que o que ocorre nele. É o espaço onde tudo
acontece. Não confunda o conteúdo do momento presente com o Agora. O
Agora é mais profundo do que qualquer conteúdo que exista nele. O seu
ser é muito maior que seus pensamentos. Eu não sou os meus pensamentos.
Não sou minhas emoções, minhas percepções sensoriais, nem minhas
experiências. Não sou o conteúdo da minha vida. Eu sou o espaço no qual
todas as coisas acontecem. Eu sou a Consciência. Sou o Agora. Sou.
É importante vencer ou fracassar aos olhos dos outros. É importante ter ou não ter saúde, estudar ou não estudar. É importante ser rico ou pobre – certamente isso faz muita diferença na sua vida. Isso tudo tem uma importância relativa na sua vida, mas não absoluta. Existe algo mais importante que todas essas coisas: Encontrar a essência do que você é para além dessa identidade de curta duração, que é uma noção personalizada do “eu”.
É importante vencer ou fracassar aos olhos dos outros. É importante ter ou não ter saúde, estudar ou não estudar. É importante ser rico ou pobre – certamente isso faz muita diferença na sua vida. Isso tudo tem uma importância relativa na sua vida, mas não absoluta. Existe algo mais importante que todas essas coisas: Encontrar a essência do que você é para além dessa identidade de curta duração, que é uma noção personalizada do “eu”.
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